Poeta maldito, apreciado pelos seus pares, detestado pela burguesia portuense. Escreve muito, vive depressa, cativo de amores fingidos ou fugidios. Quando morre, em 1890, o Jornal Notícias apresenta Alfredo Carvalhaes como “o mais notável dos poetas do norte”. Camilo integra-o no Cancioneiro Alegre. Alexandre Herculano vê nos seus “versos magistrais” uma “grandeza serena e natural “. Mesmo assim, a obra, nunca reunida em volume, entra na penumbra após o desaparecimento físico, aos 39 anos, do “boémio emagrecido/ pela fome ideal dos maldizentes”. Carvalhaes nasceu em Barcelos no ano de 1851. Muito novo, vem com a família para o Porto. No liceu, tem como companheiros Ricardo Jorge, Júlio de Matos e Sampaio Bruno. A antologia poética A virgem da Loira Trança é organizada e prefaciada por Francisco Duarte Mangas.

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